Publicado em: 29/04/2022
Os Últimos 100 Anos da Ciência
A evolução científica em meio da saúde desde o século XX. Por: Luiz Henrique Silva Barros

Ilustração: Luís Fernando Cabral

A partir do início do século XX, a área científica evoluiu como nunca. Durante a Primeira Guerra Mundial, a humanidade sofreu muito com doenças e pragas, tendo a necessidade de pesquisas severas em vacinas, utensílios médicos mais modernos e medicamentos com efeitos mais rápidos e eficazes, uma vez que a química (o que antes era chamado de alquimia) virou uma ciência recém-formada, catalogada e cara, muito cara. Ou seja, a maioria dos comprimidos que são consumidos normalmente hoje em dia, antes, eram caros, além de serem tecnologias muito novas e duvidosas, para a época.

Por outro lado, a física evoluiu muito também e esta foi severamente importante para muitas tecnologias médicas na área da saúde, como o raio X, desenvolvido pelo alemão Wilhelm Röntgen (1845-1923). Hoje são extremamente relevantes para descobrir uma célula cancerígena em alguém, algo que só era possível de ser feito em uma pessoa depois de meses ou até anos com a doença (sem radiografia).

No final da Primeira Guerra (1914-1918), a Gripe Espanhola, hoje conhecida como H1N1, começou a se agravar em toda a península ibérica. Como o resto da Europa estava devastada por causa do conflito, iniciou-se uma pesquisa radical em eficácia e velocidade de produção, uma vez que alguns países (Reino Unido, França, Dinamarca etc.) ainda tinham dinheiro para investir. Para a época, a vacina da tal doença foi uma das mais rápidas a serem produzidas, chegando aos braços do povo em 1930.

 

Hoje em dia, nós avançamos muito com a eficácia de vacinas. Com a pandemia da covid-19, a pressa para um imunizante aumentou e, consequentemente, alcançamos um tempo recorde de aproximadamente seis meses de produção. Muitos cientistas consideram impressionante essa evolução na área. O que, há 92 anos, produzia-se em mais de dez anos, atualmente, produz-se em meio ano. Já se sabe que as doenças não esperam, ou seja, é necessário produzir algo de eficácia em pouco tempo, para que estas não se agravem na população. Caso contrário, é possível que as consequências sejam muito piores.

 

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